Ativista LGBTQIA+ irá processar Sikera Junior por homofobia e transfobia
Agripino Magalhães, ativista dos direitos LGBTQIA+, irá registrar um boletim de ocorrência contra o apresentador Sikera Junior pelos crimes de homofobia e transfobia.
Para a coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, do Rio de Janeiro, Agripino disse que reuniu um dossiê contra Sikera , que contém falas homofóbicas e preconceituosas do comunicador em seu programa “Alerta Nacional”, da RedeTV!.
“Ele não respeita mais a gente há muito tempo. Eu só não tinha processado ele ainda, porque uma transexual prometeu acionar ele, mas acabou que não fez. Esse tipo de gente (preconceituosa) só tem respeito pela gente (LGBTQIA+) quando a gente coloca na Justiça, porque o preconceito da LGBTfobia agora é crime de racismo, então é inafiançável. Pode pegar de um a dois anos de prisão, podendo chegar até cinco, porque quando você é um comunicador, você divulga o crime de homofobia na televisão e nas redes sociais”, disse o ativista para a colunista.
“Transgênero é uma pessoa que não aceita o próprio nome, o próprio corpo, a própria voz, a própria vida, mas quer ser aceito por todo mundo”.
Mesmo sendo retirada do ar pela plataforma, em seu programa ele chegou a associar usuários de drogas a homossexuais ao dizer que “todo maconheiro dá o anel”.
Até o presente momento, a assessoria de Sikera Junior não se manifestou sobre o caso.