Vietnã reconhece pela primeira vez que ser LGBTQIA+ não é doença
A decisão foi anunciada pelo Ministério da Saúde e diz que pessoas LGBT não podem ser ‘convertidas’ e médicos não devem ‘ interferir’ ou ‘forçar tratamento’
O governo vietnamita reconheceu pela primeira vez que ser LGBTQIA+ não é uma doença, o que significa que essa parcela da população não deverá mais ser submetida a “tratamento” devido à sexualidade ou identidade de gênero. A decisão foi anunciada pelo Ministério da Saúde do país, que enviou um comunicado aos departamentos de provinciais e municipais no início deste mês. Essa medida também foi publicada no site do governo.
De acordo com o comunicado, o Ministério da Saúde declara que ser LGBTQIA+ “totalmente não é uma doença”, logo “não pode ser ‘curado’ e não precisa ser ‘curado’”, ou seja, uma pessoa LGBTQIA+ “não pode ser convertida de forma alguma”.
O ministério afirmou também que os médicos não podem “interferir nem forçar o tratamento” em uma pessoa LGBTQIA+, e que caso seja necessário algum apoio, este “deve ser na forma de assistência psicológica e realizado apenas por quem tem conhecimento da identidade sexual”, tratando-as com respeito para combater a discriminação.