A boate Aloca voltará a ser como antes depois da pandemia
A tradicional boate Aloca, por anos, um dos principais points LGBT da noite de São Paulo, promete reabrir resgatando o sucesso do passado, mas com cara nova após reforma em sua estrutura.
Em nota, o site A Capa informou que o DJ Fabio Lima, proprietário do Bofetada e colaborador de muitos anos d’Aloca nos tempos em que era comandada por Julio Baldermann (morto em 2009), reabrirá a casa com antigos funcionários.
O famoso point da Rua Frei Caneca, esquina com o bar que ficou conhecido pelo mesmo nome, Bar da Loca, já havia ganhado uma nova versão com nome diferente, Aloka, em 2019.
“Umas duas semanas atrás, sonhei com toda a equipe d’Aloca trabalhando. Na semana seguinte, o antigo dono, Felipe Storino, me disse que queria conversar. Quando cheguei lá, ele me deu as chaves da casa e falou: ‘não vou tocá-la mais, sinto que é para você’”, contou Lima em entrevista ao A Capa.
“Reuni meus sócios, falei o que tinha acontecido e eles aceitaram. Chamei os antigos funcionários, que disseram não querer trabalhar lá de novo, e expliquei que eu tinha pego a casa. Eles entraram lá e, como a gente lembra muito do Julio, alguns deles começaram a chorar.”
Lima confirmou que o espaço passa por reforma e melhorias como novos condicionadores de ar, equipamentos e isolamento acústico. “Estamos terminando uma reforma legal para quando essa pandemia passar. A gente vai voltar com tudo”, anunciou.
De volta à programação da tradicional boate Aloca estarão o DJ André Pomba, a festa Grind, apresentações da drag Silvetty Montilla e pistas comandadas pelo DJ Mau Mau também estão nos planos de Lima.