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Popeye Russo pode pegar 13 anos de cadeia por ferir lei anti-LGBT
Governo russo, que acusa o influencer Kirill Tereshin de promoção de valores LGBTQ e apologia às drogas, também abriu investigação sobre suas finanças
O influencer Kirill Tereshin, mais conhecido por seu apelido de “o Popeye russo”, pode pegar até 13 anos de prisão por criar conteúdo adulto, violando as leis LGBTQ em seu país de origem.
O rapaz, que ganhou fama mundial por sua aparência alterada, com braços imensos e lábios maiores ainda, produziu um vídeo - proibido para menores - ao lado de duas garotas. E promover conteúdo é considerado crime em seu país.
Os meios de comunicação locais informaram que Vitaly Borodin, chefe do Projeto Federal da Rússia sobre Segurança e Anticorrupção, entrou em contato com o Ministério Público e o Ministério de Assuntos Internos sobre o caso. Suas exigências eram que Tereshin fosse investigado pelas acusações de promoção de valores LGBTQ e apologia às drogas, alegando que ele falou sobre isso durante a transmissão.
Foi pedido também abertura de investigação sobre as finanças do influencer e também de suas duas acompanhantes, cujos nomes seriam Tatyana Fogelman e Julia Moretti, que teriam sido apontadas pelos veículos russos como sendo supostas garotas de programa.
Tereshin já se referiu a si mesmo como fisiculturista, mas tem os bíceps inflados com injeções de óleo e outras substâncias, que inclusive o levaram ao hospital por conta de uma grave infecção nos tecidos, que poderiam levá-lo inclusive a amputar o membro.
Médicos alertaram o influencer que sua busca para obter músculos gigantescos poderia matá-lo, com um médico revelando que o risco de complicações é “muito alto”.