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Após vitória da esquerda, Macron decide manter primeiro-ministro gay no cargo

Gabriel Attal colocou seu cargo à disposição após derrota do partido governista. Bloco de esquerda venceu eleições legislativas no dia 07 de julho, mas sem maioria para governar

O presidente francês Emmanuel Macron (à direita) aperta a mão do primeiro-ministro francês Gabriel Attal durante uma cerimônia que marca o 84º aniversário do apelo do falecido general francês Charles de Gaulle à resistência durante a Segunda Guerra Mundial - Imagens: Ludovic Marin Agence | France-Presse

O presidente da França Emmanuel Macron, pediu no dia 08 de julho ao atual primeiro-ministro, Gabriel Attal, que permanecesse em seu cargo.

Attal, foi ao Palácio do Eliseu para pedir a renúncia após o resultado das eleições legislativas realizadas no país no dia 07 de julho, em que a esquerda surpreendeu e saiu vencedora e ganhou do centro (de Macron e Attal). Mas Macron pediu que ele permanecesse no cargo até que a situação se defina, o que pode demorar semanas ou até meses para “garantir a estabilidade”.

Vale destacar, que apesar de vencer o pleito e barrar também a extrema direita do país, que acabou em terceiro lugar, a esquerda não obteve o número mínimo de assentos no Parlamento francês necessários para indicar um primeiro-ministro.

Na nova configuração, a Nova Frente Popular (esquerda) conquistou 182 cadeiras, o Juntos (coalizão governista, de centro), 168, e a Reunião Nacional (extrema-direta), 143.

Em janeiro, então com 34 anos, Gabriel Attal se tornou o mais jovem e também o primeiro gay assumido a ocupar o cargo de primeiro-ministro no país. Vale frisar, que ele tem claras ambições políticas para os próximos anos, podendo se candidatar à presidente da República.

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