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Igreja Católica da França critica "Santa Ceia LGBT" nas Olimpíadas

Para homenagear a moda francesa foi criado um desfile em que drag queens representaram uma paródia do quadro A Santa Ceia, de Leonardo da Vinci | Imagem : Reprodução TV Globo

Segundo o levantamento feito pela Outsports, apenas 10% dos 204 países possuem atleta declaradamente da comunidade



A paródia do quadro “A Última Ceia” na cerimônia de abertura das Olimpíadas gerou críticas da Igreja Católica e de políticos de direita. Durante o evento, ocorreu uma recriação da famosa cena de Jesus Cristo e seus doze apóstolos, mas com um grupo de drag queens e uma modelo transgênero.

Neste sábado (27 de julho), a Igreja Católica criticou a paródia. “Infelizmente, esta cerimônia incluiu cenas de escárnio e zombaria do cristianismo, o que lamentamos profundamente”, disse a Conferência dos Bispos Franceses em nota.

Além disso, políticos de direita da França e de outros países aproveitaram para expressar seu descontentamento com a abertura. “A todos os cristãos do mundo que estão assistindo à cerimônia de Paris-2024 e se sentiram insultados por essa paródia drag queen da Última Ceia, saibam que não é a França que está falando, mas uma minoria de esquerda pronta para qualquer provocação”, disse a francesa Marion Marechal no X/Twitter.

O bilionário americano Elon Musk, que consolidou seu apoio a direita ao se aproximar de Donald Trump, afirmou que a paródia era “extremamente desrespeitosa”. “A França, embora orgulhosa de sua rica herança católica, também tem uma longa tradição de secularismo e anticlericalismo. A blasfêmia não é apenas legal, mas também considerada por muitos como um pilar essencial da liberdade de expressão em uma sociedade democrática”, declarou.

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