Funcionários do aplicativo de vídeos tinham acesso a dados sensíveis, afirma a denúncia
Miranda foi internado no dia 6 de agosto do ano passado para tratar uma infecção gastrointestinal. Depois, sofreu de infecções sucessivas, em um quadro de septicemia.
Funcionários da empresa nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália questionaram a prática para executivos de alto escalão, diz o Wall Street Journal - Foto : Reprodução | Internet
O TikTok monitorou usuários que assistiam conteúdos voltados para o público LGBT+ no aplicativo por pelo menos um ano, segundo reportagem publicada pelo Wall Street Journal na no dia 05 de maio.
Ex-funcionários da empresa chinesa disseram que informações relacionadas a vídeos com a temática queer podiam ser visualizadas em um painel específico, que exibia o conjunto de usuários que assistia aos vídeos, assim como os respectivos números de identificação destas pessoas.
Colaboradores do TikTok nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália questionaram a prática para executivos do alto escalão. O temor era que os funcionários que tinham acesso às informações pudessem compartilhar os dados dos usuários, assim como chantagear esses navegadores do aplicativo, segundo a publicação do jornal norte-americano.
A coleta de informações sobre o comportamento dos usuários é uma prática comum entre empresas de tecnologia, que utilizam os dados para personalizar a experiência do usuário, além de fornecer anúncios direcionados.
Contudo, o rastreamento com base em dados sensíveis, como orientação sexual, religião, raça, entre outros dos tipos, pode ser considerado invasivo e levar a práticas discriminatórias.
Uma porta-voz do TikTok disse ao Wall Street Journal que o painel que os funcionários usavam para acessar tais dados sobre conteúdo LGBT+ foi removido nos EUA há quase um ano.
A porta-voz também afirmou que a big tech chinesa não identifica informações potencialmente sensíveis dos usuários, como orientação sexual ou raça, com base no que as pessoas assistem na plataforma.