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Associação LGBT de SP afirma que acionará a Justiça contra Renata Fan após post homofóbico

Renata Fan é um dos principais nomes da Band | Imagem : Band

A apresentadora compartilhou um 'meme' de cunho homofóbico que citava a artista drag queen Pabllo Vittar



A apresentadora da Band Renata Fan, de 47 anos, está sendo acusada de homofobia após uma postagem nas redes sociais em que cita a cantora e drag queen Pabllo Vittar, na noite da última terça-feira (14 de janeiro). A Associação do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo afirma que entrará com um processo por homofobia, que classificou a postagem como um ataque aos direitos da população LGBTQIA+.

A informação foi dada pela jornalista Fábia Oliveira. Em entrevista, o presidente da associação, Agripino Magalhães Júnior, afirmou que o comportamento de Renata é inaceitável e não será tolerado. “Acabou o tempo que pessoas poderão ofender a população LGBTQIA+ como querem, chamando isso de ‘piadas e liberdade de expressão’”, declarou ele.

Agripino reforçou que a homofobia é crime no Brasil e deve ser tratada com seriedade. “LGBTQIA+fobia é crime e LGBTQIA+fóbicos devem pagar por isso. Crime de ódio não é ‘piada’”, completou o presidente. A associação promete levar o caso à Justiça.

Entenda o caso

O caso teve início quando Renata publicou um meme em tom de brincadeira envolvendo Denilson — antigo colega de bancada no programa Jogo Aberto — e Pabllo Vittar. A imagem mostrava Denilson ao lado da loira na Band e, em outra foto, com Pabllo na Globo. “Internet sua danada! Recebi umas 10 vezes esta publicação hoje! E na real, chorei de rir! Sempre serei do time da zoeira!”, escreveu a apresentadora.

Nos comentários, muitos internautas consideraram a publicação homofóbica e deixaram críticas. “A postagem nitidamente homofóbica, mas relaxa que é zueira”, comentou um seguidor. “Isso não é brincadeira, não tem graça. É homofobia”, escreveu outro. “Homofobia mata”, destacou um terceiro.

Renata Fan não se pronunciou sobre as acusações e manteve o meme em sua página. Denilson, que também aparece na publicação, não comentou o caso até o momento.

Homofobia é crime no Brasil desde 2019, quando o Supremo Tribunal Federal equiparou atos de homofobia ao racismo. Em 2023, leis mais rígidas tornaram os crimes contra a comunidade LGBTQIA+ inafiançáveis, sem limite de tempo para a responsabilização judicial.

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