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Bandeira LGBT e brincos com arco-íris valem condenações na Rússia
Um homem publicou uma bandeira LGBT na internet e uma mulher usou uns brincos com um arco-íris. Foram condenados ao pagamento de uma multa e a cinco dias de prisão, respetivamente, por terem exibido símbolos de uma "organização extremista".
Bandeira LGBT e brincos com arco-íris valem condenações na Rússia
Um homem publicou uma bandeira LGBT na internet e uma mulher usou uns brincos com um arco-íris. Foram condenados ao pagamento de uma multa e a cinco dias de prisão, respetivamente, por terem exibido símbolos de uma "organização extremista".
Um homem que publicou a fotografia de uma bandeira LBGT e uma jovem que usou uns brincos com um arco-íris são os primeiros cidadãos a ser condenados na Rússia, após o país ter proibido os símbolos da comunidade LGBTQIA+ por considerar tratar-se de uma "organização extremista".
Segundo a agência de notícias Reuters, esta quinta-feira, Artyom P. foi considerado culpado, por um tribunal da região de Volgogrado, de "exibir os símbolos de uma organização extremista" após ter publicado na internet uma fotografia da bandeira LGBT. O homem declarou-se culpado e afirmou que publicou a imagem "por estupidez". No entanto, foi condenado ao pagamento de uma multa de mil rublos (cerca de 10 euros).
Já na segunda-feira, uma mulher foi condenada, por um tribunal de Nizhny Novgorod, a cinco dias de prisão por usar uns brincos com a imagem de um sapo e um arco-íris. A acusação surgiu após um homem se ter aproximado dela num café, exigindo-lhe que retirasse os brincos, enquanto gravava o confronto. Dias depois a agora condenada, foi chamada à esquadra da polícia.
A Nizhny Novgorod resident was given five days of arrest in Russia for wearing earrings in rainbow colors
— NEXTA (@nexta_tv) February 1, 2024
She received five days of arrest under the article on "demonstration of prohibited symbols" (Russia's Supreme Court recognized the "international LGBT movement" as extremist… pic.twitter.com/KDf2r6lxav
Na semana passada, começou também o julgamento da fotógrafa Irina Mossina por ter divulgado imagens de uma bandeira LGBT em outubro, um mês antes de o Supremo Tribunal russo ter aprovado a ilegalização do "movimento LGBT internacional" e decidido a favor do estabelecimento de penas de prisão até seis anos de prisão em caso de participação.
A decisão abrange o "movimento internacional LGBT+" e todas as suas filiais na Rússia.