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Movimento LGBT critica Ministério da Cultura por excluir paradas
88 organizações ativistas confrontaram órgão que não incluiu marchas do Sistema Nacional de Cultura
Movimento LGBT critica Ministério da Cultura por excluir paradas
88 organizações ativistas confrontaram órgão que não incluiu marchas do Sistema Nacional de Cultura
Oitenta e oito organizações ativistas do segmento assinaram documento que cobra o Ministério da Cultura pela exclusão de paradas do orgulho do Sistema Nacional de Cultura.
O documento, já protocolado e obtido pelo Guia Gay, confronta o órgão federal por não seguir diretriz feita em reunião específica do segmento.
"Durante a Conferência Temática de Cultura para LGBTQIA realizada em 30 e 31 de janeiro em Belo Horizonte, foi apresentada proposta que instava o Ministério da Cultura a explicitamente apoiar as Paradas do Orgulho LGBTQIA+ em diferentes regiões, incluindo as periféricas, interioranas, litorâneas e das capitais", aponta trecho do documento.
O movimento LGBT está preocupado porque ao não ter paradas no Sistema Nacional de Cultura fica-se sem garantia que os governos federal, estaduais, distrital e municipais possam destinar recursos a esses eventos. O sistema determina as políticas públicas do setor.
O texto mostra a importância das marchas do orgulho.
"As paradas do orgulho são as maiores manifestações cívicas da história do Brasil. Em 2023, foram realizadas 328 marchas em todas as unidades da Federação. O Brasil é um dos países com mais marchas LGBT no mundo, o que tem a maior parada do mundo e o que tem a cidade que mais faz paradas LGBT no mundo: Salvador, com 49 caminhadas."
O número de paradas do orgulho LGBT vem de levamento feito pelo Guia Gay.
O manifesto foi articulado durante a 4ª Conferência Nacional de Cultura, realizado em Brasília de 4 a 8 de março.