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Atirador de boate LGBT nos Estados Unidos se declara culpado de crime de ódio

Anderson Lee Aldrich já foi condenado à prisão perpétua por matar cinco pessoas no Club Q em Colorado Springs; ele enfrenta 74 acusações federais

Na imagem retirada no vídeo fornecido pelo Poder Judiciário do Colorado, Anderson Lee Aldrich, à esquerda, o suspeito de um tiroteio em massa que matou cinco pessoas em uma boate LGBTQ+ de Colorado Springs em 2022, comparece ao tribunal, 26 de junho de 2023, em Colorado Springs, Colorado, onde se declararam culpados do ataque - Imagem : Poder Judiciário do Colorado

O atirador que matou cinco pessoas em um ataque em 2022 em uma boate LGBTQIA+ em Colorado Springs, nos Estados Unidos, se declarou como culpado de crime de ódio federal e de acusações de porte de arma em uma audiência judicial.

A sentença esperada para o caso é de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional e estava marcada para ser proferida ainda nesta terça-feira (18 de junho).

Anderson Lee Aldrich, de 24 anos, já foi condenado à prisão perpétua depois de se declarar culpado de acusações estaduais de homicídio em um processo separado no ano passado pelo ataque ao Club Q em Colorado Springs.

No início deste ano, Aldrich concordou em também se declarar culpado de todas as 74 acusações federais e enfrentar sentenças adicionais de prisão perpétua por planejar e executar o ataque no clube.

O homem entrou no local armado com um rifle semiautomático em 19 de novembro de 2022, durante um show drag. Cinco pessoas morreram e mais de uma dúzia ficaram feridas antes que dois clientes do clube conseguissem roubar a arma de Aldrich.

O homem, que está preso em uma penitenciária do estado de Wyoming, declarou-se culpado perante a juíza Charlotte Sweeney no Tribunal Distrital de Denver.

O escritório dos advogados e promotores em Denver concordou que as diretrizes federais de condenação exigem múltiplas sentenças simultâneas de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional e uma sentença consecutiva de 190 anos de prisão.

Os crimes mais graves dos quais Aldrich se declarou culpado são acusações de matar alguém intencionalmente devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero.

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