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O Ministério da Saúde muda a classificação de gênero para permitir que transexuais façam procedimentos

Após a aprovação da portaria, homens e mulheres serão capazes de fazer uma variedade de exames e tratamentos que antes eram restritos por gênero | Imagem : Pexels

Na lista estão 271 procedimentos, incluindo vasectomia e tratamentos para câncer no útero. parto, mastectomia (remoção das mamas) e exames de saúde masculinos e femininos específicos.



Estão incluídos 271 procedimentos na lista, incluindo vasectomia, tratamentos contra o câncer no útero durante o parto, mastectomia (remoção das mamas) e exames específicos para a saúde masculina e feminina.

Para mais de 200 procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde modificou a classificação de gênero.

O órgão afirmou que o objetivo é aumentar a disponibilidade de tratamentos na rede pública para pessoas transexuais.

Após a aprovação da portaria, homens e mulheres serão capazes de fazer uma variedade de exames e tratamentos que antes eram restritos por gênero.

Um exemplo é que as pessoas que se identificam como do sexo feminino não podem fazer exames de próstata, mesmo que tenham a próstata masculina.

Além disso, um homem trans que não teve o útero removido por cirurgia poderia precisar de tratamentos para seus órgãos reprodutores, mas teve dificuldade em acessar esses tratamentos devido às restrições de identidade baseadas em gênero.

Além disso, cirurgias relacionadas à redesignação sexual são listadas no documento, como amputações penianas e construções vaginais. No entanto, o SUS realiza esses procedimentos desde 2008.

A decisão atende a uma demanda do Partido dos Trabalhadores (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2021, que dizia que as restrições de gênero impediam as pessoas trans de acessar serviços de saúde.”.

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