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Priscilla diz apoiar causa LGBTQIA+ e rebate acusações de homofobia
"Eu não acho que gay vai para o inferno", disse a ex-cantora gospel, que iniciou uma nova fase na carreira com a música pop
A cantora Priscilla Alcântara, afirmou em entrevista ao “Poccast” na quarta-feira (22 de novembro), que é uma aliada da causa LGBTQIA+. Recentemente, ela tirou o “Alcântara” do nome, e anunciou uma nova fase na carreira, que já foi dedicada à música evangélica.
“Eu estava em um lugar onde eu tinha muito medo de falar abertamente o que eu pensava e achava por medo de retaliação […] Conforme eu fui ganhando maturidade, fui crescendo e entendendo que eu poderia construir a minha própria plataforma para não ser refém de uma outra onde eu era podada, limitada”, contou.
“Conforme eu fui ganhando essa consciência, eu fui me expressando mais, fui me posicionando mais”, disse a cantora.
Priscilla afirmou aos apresentadores Rafael Uccman e Lucas Guedez que atualmente não se sente mais refém de nenhum ambiente.
“Hoje eu me sinto livre para falar e dar a minha opinião. Mas existe muito uma desconfiança: ‘ah, ela era da Igreja, crente’. Talvez algumas pessoas sempre vão desconfiar. Então o que eu faço é respeitar essa desconfiança, não tento convencer ninguém”, afirmou Priscilla.
A cantora mudou completamente o visual e publicou uma carta aberta em sua rede social anunciando sua nova era como artista pop, e surpreendeu ao lançar uma música com os funkeiros “Bonde do Tigrão”.
Durante a conversa, ela aproveitou para rebater acusações de homofobia que já sofreu em comentários na internet.
“Eu não acho que gay vai para o inferno. Eu sou aliada da causa [LGBTQIA+]. Em todos os momentos, discursos, durante toda a minha trajetória, eu falei o que eu podia falar, o que dava para eu falar. Eu eu era muito refém, sim, do espaço onde eu estava. Eu tinha medo de retaliação […] E hoje abertamente eu posso dizer o que penso sobre tudo e todos”, afirmou.