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Morre Eliseu Neto, o ativista que liderou a ação que criminalizou a homofobia no Brasil

O psicanalista, psicólogo e ativista pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ tinha 45 anos

Eliseu Neto foi o responsável por liderar a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO), no Supremo Tribunal Federal, que levou à criminalização da homofobia no Brasil, equiparando ao crime de racismo. Outra luta de Eliseu foi para derrubar a proibição de homossexuais na doação de sangue. - Imagens : Agência Instagram

O psicanalista, psicólogo e ativista pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ Eliseu Neto, 45 anos, morreu nesta terça-feira (21 de maio ). A informação foi divulgada pelo Cidadania, partido ao qual Eliseu era filiado.

Em nota, a Comissão Executiva Nacional da sigla lamentou a “perda de forma precoce e irreparável” do ativista.

A nota lembra que ele liderou a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) no Supremo Tribunal Federal (STF), que resultou na criminalização da homofobia no Brasil, equiparando-a ao crime de racismo. Eliseu atuou ainda pelo fim da proibição de doação de sangue por homossexuais.

O documento afirma ainda que “sua dedicação e comprometimento com a justiça e a igualdade foram exemplares”. “Sentiremos profundamente sua faltas, mas seu legado continuará a inspirar nossa luta por uma sociedade mais justa e inclusiva”, diz o partido.

Neto tinha, segundo suas próprias redes sociais, uma doença autoimune. Seu último post, feito há cerca de uma semana, pedia doações para ajudar com os custos da fisioterapia.

Não foram divulgados local e horário do velório e enterro.

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