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O primeiro homem assumidamente gay que lutou no judô olímpico

Timo Cavelius que é alemão em sua primeira disputa em 2019 em Minsk, Bielorrússia | Imagem : Instagram

Ele marcou a história como o primeiro judoca masculino a competir em jogos olímpicos sendo assumidamente gay.



Nestas Olimpíadas, podemos dizer que foram muitas novidades para a comunidade LGBTQIA+, um delas vendo do judô. Pela primeira vez um judoca gay disputou uma Olimpíada. Trata-se do alemão Timo Cavelius, que não saiu com medalha no peito mas marcou pra sempre a história olímpica, sendo o primeiro atleta homem da modalidade assumidamente.

Além de atleta, Timo é policial na Baviera. Ele tem uma bandeira do arco-íris em ser perfil no instagram e no site oficial da Olimpíada conta como saiu do armário: “Simplesmente fiz uma postagem no Facebook em que limpei os rumores: ‘Sim, sou gay, mas isso não muda a pessoa que sou”. O judoca afirma que pessoas têm medo de se assumir mas revelou que encontrou forças para falar publicamente sobre sua sexualidade por entender que “no momento em que eu tomasse meu destino em minhas próprias mãos, nada poderia acontecer comigo”.

O lutador, cujo trabalho diário na polícia da Baviera, teve uma disputa difícil na categoria de 81 kg e que foi eliminado.

No Instagram, o atleta tem uma bandeira do arco-íris em seu perfil e fala abertamente sobre sua sexualidade em publicações e entrevistas.

Em um post recente, ele fala sobre ser um atleta LGBTQ na Alemanha, falando ao levar seu namorado a uma partida e depois dizer às pessoas que ele era apenas seu amigo.

"Eu não tive coragem de dizer que ele era meu namorado fixo", disse ele. "Foi exaustivo sempre agir como se eu tivesse uma namorada ou me sentisse atraído pelo sexo oposto."

Embora Cavelius tenha se assumido para a família e amigos desde os 15 anos, seu inico no judô veio mais tarde, em 2020.

Falando sobre sua experiência ao um jornal alemão , ele disse: "No esporte, o assunto foi tabu para mim por muito tempo, não apenas porque eu tinha lido repetidamente histórias de horror na mídia sobre atletas se assumindo. Na minha equipe, éramos todos meninos púberes que ainda queriam provar sua masculinidade."

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