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Ministérios chegam a um acordo para permitir que mulheres trans e intersexo sejam incluídas em serviços como Ligue 180

No Brasil, a estimativa de vida de mulheres trans e travestis é de 35 anos | Imagem : Paulo Pinto

O governo disse que recentemente 180 funcionários dos dois serviços receberam treinamento para atender pessoas LGBTQIA+.



Um acordo foi feito entre o Ministério das Mulheres e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH) para aprimorar as políticas que protegem os direitos das mulheres lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis e intersexo.

A terça-feira, 27 de agosto, foi assinado um acordo para comemorar o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, comemorado no dia 29 de agosto.

O governo Lula (PT) afirmou que essa iniciativa é única, ou seja, nunca antes havia sido realizada. O objetivo é garantir que as mulheres LGBTQIA+ tenham acesso a serviços especializados, como o Disque 100, que permite denúncias de violações dos direitos humanos, e o Ligue 180, que permite denúncias de violência contra a mulher. O governo disse que 180 funcionários desses serviços receberam treinamento recentemente para atender aos indivíduos LGBTQIA+.

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou: “O que estamos criando aqui é um espaço onde o diálogo entre instituições para melhorar a proteção das mulheres LBTI (lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis e intersexo) possa fazer cada vez mais parte das políticas de cuidado do Estado brasileiro”.

O Ministério das Mulheres e o MDH trabalham juntos para melhorar os direitos das mulheres LGBTQIA+, criar novas regras para proteger os direitos dessas mulheres e compartilhar informações sobre boas práticas, produzir dados que ajudam os órgãos públicos a tomar decisões e produzir materiais informativos.

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