Ministro dos Direitos Humanos diz que secretaria LGBTQIA+ está criada

Após Lulu Santos cobrar, futuros ministros dos Direitos Humanos e da Justiça afirmam que visam trabalhar juntos em 2023 para atender demandas da população LGBT
O cantor Lulu Santos (foto) falou durante o programa "The Voice Brasil "para que o novo governo pensasse na comunidade LGBT com a criação de uma secretaria especializada. - Imagem : Reprodução | TV Globo

Durante a semifinal do "The Voice Brasil" (27 de dezembro), Lulu Santos , 69, destacou que o Brasil "segue sendo o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ " e, por isso, precisa de uma secretaria especial para mudar esse cenário. Por isso, o cantor pediu ao governo do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que crie uma secretaria dedicada a cuidar de assuntos relacionados a comunidade LGBTQIA+.

Ele foi respondido pelos futuros ministros da Justiça e Segurança Pública e dos Direitos Humanos e Cidadania , Flávio Dino e Silvio Almeida , respectivamente.

"Eu queria lembrar ao novo ministro da Justiça que o nosso país segue sendo o que mais mata pessoas LGBTQIA+. E que talvez nesse novo Ministério da Justiça coubesse uma secretaria para cuidar desse assunto", declarou o artista, ressaltando que essa realidade "envergonha a alma dos brasileiros".

Por meio de seu perfil no Twitter, Flávio Dino, anunciado por Lula como ministro da Justiça e Segurança Pública , disse concordar com a proposta do cantor.

"Concordo com a proposta de Lulu Santos, apresentada no 'The Voice'. Vou dialogar com o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, a fim de que façamos um trabalho conjunto", afirmou.

Almeida também se manifestou respondendo Dino e lembrou a ele que a secretaria LGBTQIA+ já está criada, enfatizando seu compromisso em "preservar a vida e a dignidade das pessoas LGBTQIA+".

"A secretaria LGBTQIA+ já está criada e consta no novo organograma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, querido Lulu Santos. Eu e o ministro Flávio Dino estamos absolutamente compromissados com a preservação da vida e da dignidade das pessoas LGBTQIA+", escreveu.