Um estudo recente publicado na revista Socius, da Associação Sociológica Americana, revelou que tias e "outras mães" desempenham um papel crucial no apoio a jovens da comunidade LGBTQIA+ nos EUA . Essas figuras maternas alternativas fornecem apoio emocional e prático, incluindo moradia, e são menos propensas a impor um "olhar moralizador" sobre os jovens.

"As tias e as outras mães geralmente investem menos do que os pais na ideia de que os jovens devem se conformar aos papéis heterossexuais e cisgêneros tradicionais", diz o estudo, segundo o site Pink News.

O estudo, intitulado " Aunties, Aunts, and Tías: a outra mãe esquecida que apoia e abriga jovens LGBTQ ", faz parte do "Projeto Família, Moradia e Eu", um estudo de longo prazo sobre a juventude LGBTQIA+ dos EUA, conduzido pelo professor Brandon Robinson da Universidade da Califórnia, que entrevistou 83 jovens no verão de 2022, analisando o papel das "outras mães" em famílias no Inland Empire, no sul da Califórnia, e no sul do Texas.

A pesquisa descobriu que, além de acolher esses jovens em suas casas, as tias também os apoiam abertamente nas mídias sociais e educam outros membros da família sobre questões LGBTQIA+.

Brandon destacou a importância e a escassez de estudos que abordam não apenas a família nuclear de jovens das comunidades LGBTQIA+. Ele afirmou que "as tias agem como um amortecedor entre os jovens e outros membros da família, especialmente os pais, e fornecem apoio consistente, amoroso e afirmativo".