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Jerry Smith é acusado de transfobia por streamers

Jessy Sparkle e Wanessa Wolf tiveram vídeo compartilhado nas redes sociais do cantor e elas acusam ele de transfobia

Jessy Sparkle e Wanessa Wolf acusam Jerry Smith de transfobia - Imagens : Reprodução | Instagram

O cantor Jerry Smith foi acusado de transfobia pelas streamers Wanessa Wolf e Jessy Sparkle. Em compartilhamento nos stories do Instagram dele, o artista disse que "ficou na dúvida também” (se Wanessa era mulher ou homem). No vídeo compartilhado por ele, a streamer relatava ter sofrido transfobia ao tentar acessar o banheiro de um shopping em Blumenau, Santa Catarina, pois foram para a Oktoberfest.

Depois das publicações de Jessy Sparkle e Wanessa Wolf condenando as publicações de Jerry Smith, o cantor usou as redes sociais para se pronunciar sobre a polêmica. Ele se defendeu, disse que está sendo mal interpretado e afirmou que não é transfóbico, além de destacar que já trabalhou com Pabllo Vittar e apoia pautas LGBTQIA+ nas redes sociais. “Sobre a parada do banheiro, eu quis falar aquilo porque tipo eu tenho medo de algumas pessoas se aproveitarem da palavra ‘trans’ e se aproveitar das mulheres, tá ligado? Essa é a minha opinião, mas não sou transfóbico de maneira nenhuma, só joguei pra refletir”, disse.

Jerry Smith pediu desculpas para quem se sentiu ofendido, embora não mencione o nome de Jessy Sparkle e Wanessa Wolf, destacando que está aprendendo. “Se eu me expressei errado ou se isso não é certo, peço desculpas para vocês”, disse.

Em seu pronunciamento, Jerry Smith disse que uma das “provas” de que não é transfóbico é o fato de já ter trabalhado com Pabllo Vittar na música “Clima Quente”. “Se eu fosse transfóbico, nem com a Pabllo Vittar eu gravava… Ela pode falar no Instagram dela se ela quiser, ela sabe como eu sou, mano. Tá ligado? Tipo, mano, se eu fosse transfóbico, ela não me seguiria”, disse.

Depois dos pronunciamentos, Pabllo Vittar deixou de seguir Jerry Smith nas redes. O cantor lamentou a atitude de Vittar e reafirmou não ser transfóbico. “Ela conviveu comigo, nós convivemos juntos ali no estúdio, na gravação, depois do videoclipe e se eu fosse transfóbico, ela seria a primeira pessoa a perceber isso, entendeu? Por muito tempo, a gente continuou trocando ideia, eu não sou transfóbico, cara, eu só quis passar uma reflexão”, completou.

Após tentar usar a Pabllo Vittar para se proteger das acusações, ele também recebeu uma nova leva de críticas ao confundir a identidade de gênero dela, já que Pabllo é uma drag, e não uma mulher trans. Além disso, ele relembrou que se posicionou contra a proibição do PL que proíbe o casamento LGBTQIA+ que foi aprovado no dia 10 de outubro na Câmara dos Deputados.


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