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Unicamp terá cotas para pessoas trans após greve estudantil

Os estudantes passaram 17 dias paralisados e conseguiram o apoio da Reitoria para adotar as cotas trans

O Núcleo de Consciência Trans (NCT) da Unicamp - Imagem : Reprodução | Instagram

A greve da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) se encerrou na última sexta-feira (20 de outubro) com conquistas para a população LGBTQIA+. Os estudantes passaram 17 dias paralisados e conseguiram o apoio da Reitoria para adotar as cotas trans.

Segundo a Unicamp, após encontro feito com integrantes da comissão de negociação constituída pela Reitoria , os representantes do movimento estudantil aceitaram as propostas da administração. Com isso, puderam conquistar as cotas trans para pessoas transgêneros , além de políticas para encaminhar banheiros inclusivos e eliminação do uso institucional dos nomes mortos.

Além das cotas trans, haverá também formulação de oficinas para combate à transfobia na comunidade acadêmica e formações para discutir o combate à violência de gênero e de sexo no campi.

A adoção de cotas para população trans ainda é recente. A primeira instituição a implementar a política no Brasil foi a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em 2018. A Universidade Federal do ABC (UFABC), também passou a aderir em 2019.

A greve também possibilitou conquistas como bandejão aos fins de semana, reajuste de bolsas para permanência, formação antirracista para docentes e também cotas PCD.


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